O amanhã que me espera
está no vento que se levanta
do lado das terras do sul.
O amanhã que adivinho
é um vendaval que floresce
em terras do cardo que vinga
entre o rubro das papoilas.
E ao luar da noite fria
há de abrir a flor azul;
pois se o branco me arrefece
e o vermelho foi má sina
prefiro o orgulho do cardo
cardo agreste de flor azul
que os espinhos da rosa rubra
cravaram fundo e doeram…

Sem comentários:
Enviar um comentário