domingo, 6 de setembro de 2020

Poema para ninguém

 






Quando a solidão se esvair
em lágrimas de sangue 
pó do pó que seremos
e levar para longe
os sonhos falhados...
há motivos para esquecer
as utopias já perdidas
no fundo daquele  baú 
que guardou o teu colar
com contas de fantasia
saudades dum amor azul.

E se ainda pensas em mim
e julgas que hoje te quero
desengana-te já não sou eu
sou um outro que não eu 
cantando para quem me ouvir
sem acordes nem requebros
o amor de ontem e de hoje
que não tem princípio nem fim
pois está sempre a acontecer...


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