QUARTA-FEIRA, 12 DE MARÇO DE 2008
Quem és tu
que estás atrás da cortina
na distância proibida
ao mundo material?
Vejo-te triste
de olhos nos olhos
com o outro eu
que não sou eu
no tempo sem tempo
das promessas esquecidas
e dos beijos ardentes
salgados pelo mar azul
dos longos dias azuis
em que vestias de branco.
Longos dias azuis
em que vi os teus olhos
verdes, azuis, cinzentos.
Longos dias cinzentos
em que vestias de castanho
cabelos loiros ao vento
mulher livre que eras
antes do teu tempo parar.
Num outro tempo...
que estás atrás da cortina
na distância proibida
ao mundo material?
Vejo-te triste
de olhos nos olhos
com o outro eu
que não sou eu
no tempo sem tempo
das promessas esquecidas
e dos beijos ardentes
salgados pelo mar azul
dos longos dias azuis
em que vestias de branco.
Longos dias azuis
em que vi os teus olhos
verdes, azuis, cinzentos.
Longos dias cinzentos
em que vestias de castanho
cabelos loiros ao vento
mulher livre que eras
antes do teu tempo parar.
Num outro tempo...
também tempo sem tempo
vestias da cor da esperança
e caminhavas para a luz.
Mas logo te vi ontem
envolta no manto
das paixões imateriais
que ardem sem chama.
Será que vieste
vestias da cor da esperança
e caminhavas para a luz.
Mas logo te vi ontem
envolta no manto
das paixões imateriais
que ardem sem chama.
Será que vieste
vestida de lilás
e os teus olhos mentiram
no dia em que ficaram
perdidos nos meus?
E as mãos gélidas
e os teus olhos mentiram
no dia em que ficaram
perdidos nos meus?
E as mãos gélidas
que eu apertei
afinal de quem eram?
Talvez voltes amanhã
daqui a tanto tempo!,
que vou esquecer-me
afinal de quem eram?
Talvez voltes amanhã
daqui a tanto tempo!,
que vou esquecer-me
da cor do teu vestido.

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