sábado, 8 de agosto de 2020

Para lá da porta...

 

TERÇA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2008 


Quero aprender para lá da distância que os sentidos não alcançam onde moram outros sentidos que dominam o ser sem defesa vergado à emoção irracional de não assumir o mistério do oculto.
Força é a verdadeira medida do ladrão do tempo suspenso quando o desejo de aprender transbordou em caminho sem recuo.
O ladrão do tempo que sou, fundiu o segredo rompendo a porta dos limites para num segundo de sede infinita seguir o voo livre da gaivota, depois do cativeiro, entre relâmpagos e buracos negros fatais.
Um segundo, um relâmpago. Depois o regresso à prisão de imitar a vida.
Quanto tempo durou o “segundo” em que fui dono do Poder?, por onde andei e que galáxias indefesas engoli?, que “mensagem” trouxeram os meus olhos das imagens que esqueci?
Para lá da porta que se abriu sei que falámos de ti e de mim, até que fugiste outra vez.

Não desisto!, sabes que não desisto!
Mas como posso encontrar-te, Coisa, Poder, Força, na informação guardada, se os “arquivos” se apagaram e nem sequer sei se agora estou a voltar?
E onde estão as memórias esquecidas das viagens que não fiz?
Um segundo é tanto tempo no tempo em que não havia tempo!

Um segundo vale uma vida para lá da porta...

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