ESTE ESPAÇO PERTENCE A A. M. FONSECA. SÓ ELE SABE CAÇAR AMORES IMPOSSÍVEIS. MÁRIO DESCOBRE, ILDEFONSO CONSTRÓI, FONSECA TRANSFORMA À SUA IMAGEM. O TEMPO, QUE É O COMEÇO DE TODAS AS COISAS, TEM A ÚLTIMA PALAVRA. E "EU QUE NÃO EU MAS EU"?
DOMINGO, 1 DE FEVEREIRO DE 2009
Quem...?

Quem se escondia nos teus olhos doces?
Disseste que sabias até onde iam os teus poderes, mas foste usada nesse dia, quando riste, em tom de raiva, descontroladamente, ao mesmo tempo que os teus olhos irradiavam mensagens demasiado belas para serem reais.
Quem eras tu?
Já se passaram muitos anos e ainda hoje oiço o teu gargalhar descontrolado. Vou atrás de ti e vejo uns olhos tristes que mostram solidão e desencantamento. Tento descerrar aquela que julgo ser a última cortina, mas há sempre mais uma para ser aberta. Sempre mais uma. Quero aprender. Seguir para lá das cortinas. Mas é perigoso. Posso ficar pelo caminho.
Uns, diziam que choravas com pena de não teres sido minha em vida. Outros, admitiam que querias destruir-me e que o teu choro era, sim, de raiva.
Excluí a segunda hipótese. Acreditei que tu choravas por me teres perdido.
Mas ontem, se eras ela... naquela tarde... riste, raivosamente. Depois, serenaste. O olhar doce que se fixou em mim já não parecia ser o teu e julgo que parámos o tempo. Logo a seguir, olhámo-nos, apaixonados, olhos nos olhos, e fugimos para longe, até que ficámos sozinhos, num encantamento sem palavras para o descrever. Imagino que perto daí moravam as estrelas.
Talvez um dia te oiça chorar e venha a descobrir a real razão do teu choro. Talvez volte a ver outra vez nos teus olhos tristes aquele momento inexplicável que nunca esqueci.
Quem eras tu?
Já se passaram muitos anos e ainda hoje oiço o teu gargalhar descontrolado. Vou atrás de ti e vejo uns olhos tristes que mostram solidão e desencantamento. Tento descerrar aquela que julgo ser a última cortina, mas há sempre mais uma para ser aberta. Sempre mais uma. Quero aprender. Seguir para lá das cortinas. Mas é perigoso. Posso ficar pelo caminho.
Uns, diziam que choravas com pena de não teres sido minha em vida. Outros, admitiam que querias destruir-me e que o teu choro era, sim, de raiva.
Excluí a segunda hipótese. Acreditei que tu choravas por me teres perdido.
Mas ontem, se eras ela... naquela tarde... riste, raivosamente. Depois, serenaste. O olhar doce que se fixou em mim já não parecia ser o teu e julgo que parámos o tempo. Logo a seguir, olhámo-nos, apaixonados, olhos nos olhos, e fugimos para longe, até que ficámos sozinhos, num encantamento sem palavras para o descrever. Imagino que perto daí moravam as estrelas.
Talvez um dia te oiça chorar e venha a descobrir a real razão do teu choro. Talvez volte a ver outra vez nos teus olhos tristes aquele momento inexplicável que nunca esqueci.
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